sábado, 24 de julho de 2010

Vote para ampliar, vote para lotear o restante de Mata Nativa.

Ativistas do Greenpeace ligaram sirenes na Câmara dos Deputados para alertar os eleitores brasileiros que um grupo de políticos em fim de mandato quer usar as eleições como combustível para acabar com as florestas do país.

Campanha encabeçada pelo Greenpeace ("Não vote em quem mata florestas") busca mobilizar a sociedade a pressionar a Câmara dos Deputados a não aprovar as mudanças no novo Código Florestal, propostas no relatório final do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O texto foi aprovado por 13 votos a 5 em uma comissão especial criada na Câmara, no dia 6 de julho.



O substitutivo dispensa a exigência de reservas legais em propriedades de até quatro módulos fiscais e anistia produtores rurais que desmataram até julho de 2008. De acordo com o Greenpeace, o relatório dá muito poder aos estados, joga a conta da preservação para todos os brasileiros, e fará o governo abrir mão de R$ 8 bilhões em multas aplicadas entre 1998 e 2008 na Amazônia Legal.

"A proposta votada na comissão especial é o maior retrocesso que nossa lei de florestas já sofreu. Além de dar um sinal verde para mais destruição, com uma anistia ampla a quem desmatou ilegalmente e cometeu crimes ambientais nas últimas décadas, a proposta de mudança permite o uso político do Código Florestal na barganha da campanha eleitoral", diz Rafael Cruz, coordenador de campanha do Greenpeace.

Fonte:
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Ruralistas-rifam-florestas-por-eleicao/

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