sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Quase metade das crianças brasileiras vive em habitações sem saneamento básico



Em 2011, 48,5% das pessoas até 14 anos de idade (21,9 milhões) residiam em domicílios em que pelo menos um serviço de saneamento (água, esgoto ou lixo) era inadequado. O dado faz parte da Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (28).


Crianças brincam em meio ao lixo e o esgoto das palafitas de Santos, litoral do estado de São Paulo.


Cerca de 4,8 milhões de crianças (10,7%) viviam em casas em que mais de um desses serviços eram inadequados, sendo que 17,2% delas eram da Região Nordeste e 3,7%, da Sudeste. Segundo o IBGE, a maior parte da população até 14 anos de idade faz parte de famílias com menor poder aquisitivo: 60,8% vivem com rendas até meio salário mínimo.

A pesquisa chama a atenção ainda para o déficit de creches no país, sobretudo, para as crianças da camada mais pobre e as mães que precisam trabalhar e/ou estudar, mas não têm com quem deixar os filhos. Entre as mulheres com filhos até 3 anos de idade cujos filhos frequentam creche, 71,7% estavam ocupadas em 2011. No mesmo período, apenas 21% das crianças até 3 anos tinham acesso à creche.

De acordo com o conselheiro do Movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, a primeira etapa da educação básica é determinante para o desenvolvimento dessas crianças. Ele informou que o custo per capita da fase pré-escolar é o mais alto entre todas as etapas da educação, mas que o retorno compensa.

“A meta número 1 do Plano Nacional de Educação é ampliar o acesso às creches, mas o Brasil evoluiu muito pouco em relação à demanda. A meta estabelecida era chegar a 50% em 2010 e o desafio é tão grande que a meta foi mantida para 2020.”

O estudo ressalta ainda que a fecundidade costuma atrasar e, em muitos casos, interromper o processo de escolarização da mulher e que deve haver políticas públicas para dar suporte às mães que não desejam parar de frequentar a escola ou que pretendem estudar ou trabalhar.

Entre as crianças brasileiras de 4 e 5 anos de idade, a taxa de escolarização é melhor do que entre as crianças mais novas. Em 2011, quase 77,4% das crianças nessa faixa etária frequentavam a escola, enquanto em 2001 esse percentual era 55,4%. Entretanto, a média brasileira ainda está baixo da dos países-membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é 90%.


Fontes:
http://www.institutoecofaxina.org.br/
http://www.ibge.gov.br/home/

terça-feira, 6 de novembro de 2012

20 anos Parque Santo Dias


Venha participara das comemorações de 20 anos do Parque Santo Dias que nesse Centenário do Capão Redondo se firma como referência de esporte, lazer, qualidade de vida, cultura e Preservação Ambiental. A área do parque é originária da antiga fazenda do Instituto Adventista. Seu nome é homenagem a um morador do bairro Capão Redondo, morto em 1979 que lutava pelos direitos das minorias. O parque destaca-se pelas trilhas em meio à mata e atividades esportivas.


Infraestrutura Playground, quadras (volei, futsal e basquete), aparelho de ginástica, pista de cooper, trilhas, sanitários, área de estar, viveiro de mudas, viveiro de plantas medicinais, nascente com pequeno lago, várias espécies de peixe. Trilhas ecológicas e arena para atividade física.

Fauna Das 80 espécies de animais relatadas, 70 são de aves, incluindo alguns rapinantes como gavião-peneira, falcão-peregrino e coruja-orelhuda.     Algumas aves de ambientes florestados como a choca-da-mata, pichororé, trinca-ferro-verdadeiro e o enferrujado podem ser vistas.    Também é possível observar algumas aves endêmicas da Mata Atlântica como o periquito-rico, pica-pau-anão-de-coleira e o arredio-pálido. Além disso, pode-se notar a presença ocasional do arapaçu-do-cerrado.  

   É notável a ocorrência de grupos de sagüi-de-tufo-branco e sagüi-de-tufo-preto, e a constante vocalização da rãzinha-piadeira, sendo esta endêmica de Mata Atlântica. Flora Remanescente da Mata Atlântica com destaque para a palmeira Lytocaryum hoehnei, endêmica dos arredores de São Paulo.   Na mata há exemplares de passuaré, pinheiro-do-paraná, camboatá, embaúba, canela, cambuí, bico-de-pato, cauninha, maria-mole, e nas áreas ajardinadas encontram-se pinheiro-do-brejo, quaresmeira e árvore-do-papel-de-arroz, entre outras.


Serviço: Rua Jasmim da Beirada, nº 71 (portão I) Rua Arroio das Caneleiras, s/n (portão II) Cohab Adventista -prox. Metrô Capão Redondo - tel: 11 5511-9356 04/11 11h e 15h Espetáculo: RELAMPIÂO 06 / 11 11 as 13:00h GLOBO ESPORTE NO PARQUE SANTO DIAS, 07/11 8:00h Aniversário de 20 anos do parque Coffee break Apresentação Projeto Vida Corrida Coral CECCO Santo Dias Ballet Capão Cidadão 08/11 10:30 Cine Debate especial Santo Dias Imagens e gravações no parque Santo Dias 11/11 10 as 19:00h Feira de artes com artistas da região Sarau do Binho Shows oficinas ecológicas (UMAPAZ)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mais um crime impune na Amazônia .

O que as operações de fiscalização de crimes ambientais sinalizava, e o governo temia, está sendo confirmado agora por especialistas em mineração e órgãos ambientais: começou, há quase cinco anos, a terceira corrida do ouro na Amazônia Legal, com proporções, provavelmente, superiores às do garimpo de Serra Pelada, no sul do Pará, no período entre 1970 e 1980. Nos últimos 5 anos, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desativou 81 garimpos ilegais que funcionavam no norte de Mato Grosso, no sul do Pará e no Amazonas, na região da Transamazônica. O Ibama informou que foram aplicadas multas no total de R$ 75 milhões e apreendidos equipamentos e dezenas de motores e balsas.
Nesta semana, fiscais do Ibama e da Fundação Nacional do Índio (Funai) e agentes da Polícia Federal, desativaram três garimpos ilegais de diamante no interior da Reserva Indígena Roosevelt, em Rondônia. Dezessete motores e caixas separadoras usadas no garimpo ilegal foram destruídos, cessando o dano de imediato em área de difícil acesso. A retomada do movimento garimpeiro em áreas exploradas no passado, como a Reserva Roosevelt, e a descoberta de novas fontes de riqueza coincidem com a curva de valorização do ouro no mercado mundial. No ano passado, a onça – medida que equivale a 31,10 gramas de ouro – chegou a valer mais de US$ 1,8 mil.
Com a crise mundial, a cotação no mercado internacional, recuou um pouco este ano, mas ainda mantém-se acima de US$ 1,6 mil. No Brasil, a curva de valorização do metal continua em ascensão. No início deste ano, o preço por grama de ouro subiu 12%, chegando a valer R$ 106,49. “Tem garimpos por toda a região e tem empresas com direitos minerários reconhecidos para atuar lá”, relata. Como ainda há muito ouro superficial que atrai os garimpeiros ilegais, a área tem sido alvo de conflitos. As empresas tentaram solucionar o problema no final do ano passado, quando procuraram o governo de Mato Grosso e o DNPM. “A notícia que tive é que a reunião não foi muito boa. Parece que o governo local tomou partido do garimpo”, disse ele. Procurado pela Agência Brasil, o governo de Mato Grosso não se manifestou.
A Reserva Roosevelt, no sul de Rondônia, a 500 quilômetros da capital, Porto Velho, é outro ponto recorrente do garimpo ilegal. A propriedade de mais de mil índios da etnia Cinta-Larga, rica em diamante, foi palco de um massacre, em 2004, quando 29 garimpeiros, que exploravam clandestinamente a região, foram mortos por índios dentro da reserva. O episódio foi seguido por várias manifestações dos Cinta-Largas, incluindo sequestros, que pediam autorização para explorar a reserva. Fonte: http://www.rondoniavip.com.br/noticia/amazonia-tem-a-terceira-corrida-do-ouro-no-brasil,geral,10285.html

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A droga que você consome, mas não vê.

O VENENO ESTÁ NA MESA Você sabia que o Brasil é o país que mais pulveriza agrotóxicos nos alimentos? Que é o recordista em consumo desses químicos? Que um brasileiro consome em média 5,2 litros de agrotóxicos anuais? Filme de um dos maiores documentaristas do Brasil, o premiadíssimo Silvio Tendler, que mostra o cenário assustador em que se encontra o país no que se refere ao uso indiscriminado de agrotóxicos. Se não sabia, talvez seja a hora de saber disso e muitas outras coisas mais.
CONVERSA com Simão Pedro, Deputado Estadual / relator da CPI da Seguranca Alimentar MEDIAÇÃO de Susana Prinzendt, Coord. Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida (SP) Direção: Silvio Tendler Produção: Brasil Duração: 50min Ano: 2011 Fonte; http://www.cineclubesocioambiental.org.br/home/

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Agora o bicho vai pegar !!

O projeto do novo Código Florestal, aprovado definitivamente pela Câmara dos Deputados, foi protocolado em 07/04/2012 no Palácio do Planalto. A partir desta data, a presidente Dilma Rousseff tem um prazo de 15 dias úteis, ou seja até o dia 25 de maio para decidir se sanciona ou veta o texto referendado pelo Congresso. A poucos dias do último prazo para a sanção da lei que trata do Código Florestal, pressionada por ruralistas e ambientalistas e às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada entre os dias 13 e 22 de junho no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff está numa encruzilhada.
A expectativa é que a presidente Dilma vete boa parte do texto da Câmara, em particular os dispositivos que cedem demais ao desmatamento realizado ao longo dos último anos em prol do agronegócio, e ainda considerações que reduzem a proteção às águas brasileiras nessas áreas. “Não dá para ter na mesma base de apoio o sonido da motosserra e o canto do uirapuru. Agora, resta a ela [Dilma] usar seu poder de veto ou compactuar com o que está posto. Chegou a hora da verdade. Veta, Dilma. Veta tudo, não pela metade”, escreveu a candidata derrotada à Presidência em 2010, Marina Silva, em artigo publicado pela Folha de S. Paulo. Fontes; http://amazonia.org.br/2012/05/dilma-rousseff-e-os-quatro-caminhos-para-o-novo-c%C3%B3digo-florestal/

terça-feira, 24 de abril de 2012

A fauna e a flora brasileiras estão em risco, e com elas o futuro do Brasil.

O Greenpeace lança, com outras organizações, um projeto de lei popular pelo desmatamento zero de nossas matas. Ao assinar a petição no site, e ao compartilhar e estimular seus amigos a fazerem o mesmo, você acumula pontos, ajuda a proteger um dos bens mais preciosos que o Brasil possui. Participe! 1-) Salvar as florestas é mais do que uma obrigação dos brasileiros – é um direito. Você pode escrever a história e conservar o patrimônio ambiental do país ao apoiar a proposta de lei popular do desmatamento zero, que visa a evitar grandes desmatamentos e o aumento das áreas degradadas. 2-) Uma lei popular precisa de 1,4 milhão de assinaturas de eleitores para ser aceita pelo Congresso. É o primeiro obstáculo de um tortuoso caminho político, que parece feito para evitar que a voz do povo chegue aos círculos do poder em Brasília. Mas nós do Greenpeace vemos obstáculos como incentivos, e convidamos você a fazer o mesmo. 3-)Você é a favor do desmatamento da Amazônia e das outras florestas brasileiras? Nem a gente. O Brasil já tem área desmatada suficiente para dobrar sua produção de alimentos; basta que o campo receba investimentos em eficiência na produção e recuperação de áreas desmatadas. É para isso que servirá a lei do desmatamento zero. 4-) Ajude a salvar as florestas do Brasil com o reforço dos seus amigos, e ainda entrar em uma competição emocionante para ganhar uma camisetas e kit com suvenirs do Greenpeace – é uma forma divertida de exercer a cidadania. Marina Silva se juntou a outras personalidades, como os atores Marcos Palmeira e Camila Pitanga, além do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e João Pedro Stédile, do Movimento dos Sem Terra, e mostrou seu apoio ao movimento popular pela criação de uma lei do Desmatamento Zero. http://desmatamentozero.org.br/pdf/pl-desmatamentozero.pdf?ref=siteDZ_home

sábado, 3 de março de 2012

A rua mais bela do mundo, se encontra no Brasil.

A Rua Gonçalo de Carvalho ganhou fama internacional pela internet. Após ser tema de publicações em dois blogs relacionados às árvores, ela ficou conhecida como a “rua mais bonita do mundo” e agora é ponto turístico para aqueles que visitam Porto Alegre.



Decretada Patrimônio Histórico, Cultural, Ecológico e Ambiental do município em junho de 2006, os seus quase 500 metros de túnel verde ficaram conhecidos não só pelas árvores, mas também pela ação dos moradores locais pela preservação.

Em 2005, quando uma empreiteira queria construir um estacionamento, trocar o paralelepípedo pelo asfalto e derrubar algumas árvores do local, moradores e adminiradores da rua se uniram para impedir o projeto.



Depois da mobilização, o caso foi para a justiça e a construtora desistiu do estacionamento. Pouco tempo depois a rua virou Patrimônio ambiental de Porto Alegre.

De acordo com o portal G1 de notícias, as imobiliárias não conseguem fazer um levamento sobre a valorização da Gonçalo de Carvalho desde que virou um patrimônio. As explicações chegam quase ao mesmo fim: não há quantidade considerável de ofertas na rua.

Os moradores são antigos e alguns até ajudaram a plantar, há mais de 70 anos, as árvores que hoje formam o túnel verde. As tipuanas, espécie maioria na Gonçalo, são altas, com galhos e folhas grandes, que se espalham no alto dos troncos. Eles proporcionam sombra no verão e claridade no inverno, quando praticamente todas as folhas caem.



Ela é a rua mais bonita do mundo não só por isso, mas, sobretudo, porque essas árvores foram plantadas a acarinhadas pelos seus moradores, ao longo de várias décadas. Este túnel verde em meio a uma metrópole é resultado do amor, do amor à natureza!

Fontes;
http://envolverde.com.br
http://sombra-verde.blogspot.com/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Prêmio Ambiental Fiesp



O Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental, instituído em 1995, objetiva distinguir e homenagear, anualmente, a empresa industrial, extrativa, manufatureira ou agroindustrial com maior destaque na implementação de ação ambiental, com resultado significativo para a melhoria da qualidade do meio ambiente. O Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental procura mostrar à sociedade a preocupação e o empenho da indústria paulista quanto à melhoria da qualidade ambiental.

Podem participar organizações das seguintes categorias:

Micro e Pequena - Para concorrer ao Prêmio, a empresa deverá inicialmente inscrever o projeto ambiental preenchendo o formulário de inscrição diretamente na página da Fiesp.

Ao término do processo, o interessado deverá imprimir o formulário de inscrição em 04 (quatro) vias a serem entregues para o Departamento de Meio Ambiente (DMA) da Fiesp, até a data de 09 de abril de 2012.
Médio e Grande - Para concorrer ao Prêmio, a empresa deverá inicialmente inscrever o projeto ambiental preenchendo o formulário de inscrição diretamente na página da Fiesp.

Para a efetivação da participação, os interessados deverão encaminhar o(s) projeto(s) para o Departamento de Meio Ambiente (DMA) da Fiesp, até a data de 09 de abril de 2012.



O projeto concorrente deverá ser apresentado da seguinte forma:

Versão impressa: projeto com 04 (quatro) vias de igual teor, obedecendo aos critérios deste Regulamento, e com todos os elementos que a empresa julgar necessários e suficientes para possibilitar a avaliação.

Versão eletrônica: arquivo único da versão impressa gravado em CD-ROM, DVD, ou outros dispositivos de armazenamento. Não serão aceitos arquivos enviados por e-mail.
A realização do Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental obedecerá ao seguinte cronograma:

a) inscrição eletrônica na página da Fiesp www.fiesp.com.br/meritoambiental

Micro e Pequena ou Média e Grande e envio do formulário de inscrição para empresas de micro e pequeno porte ou do(s) projeto(s) para empresas de medio e grande porte até o dia 09 de abril de 2012;

b) A cerimônia de premiação ocorrerá preferencialmente no mês de junho, em comemoração ao dia mundial do meio ambiente.

Para mais informações:
Departamento de Meio Ambiente - Fiesp
Av. Paulista, 1.313 - 5º andar
Tel (11) 3549-4675
Fax : (11) 3549-4237
E-mail : cdma@fiesp.org.brcdma@fiesp.org.br

Fonte;
http://www.fiesp.com.br/

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Matando em nome do desenvolvimento..



O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) confirmou ontem (06), a informação que uma criança da etnia Awá-Gwajá, de aproximadamente 8 anos, foi assassinada e queimada por madeireiros na terra indígena Araribóia, no município de Arame, distante 476 km de São Luis. A denúncia feita pelo Vias de Fato, foi postada logo após receber um telefonema de um índio Guajajara denunciando o caso.

De acordo com Gilderlan Rodrigues da Silva, um dos representantes do CIMI no Maranhão, um índio Guajajara filmou o corpo da criança carbonizado. ”Os Awá-Gwajás são muito isolados, e madeireiros invasores montaram acampamento na Aldeia Tatizal, onde estavam instalados os Awá. Estamos atrás desse vídeo, ainda não fizemos a denúncia porque precisamos das provas em mãos” disse Gilderlan.



Violência contra indígenas é fato recorrente no Maranhão, no dia 26 de setembro de 2011, conforme denunciamos aqui nesse site, uma senhora indígena do Povo Canela, Ramkokamekrá Conceição Krion Canela, de 51 anos foi encontrada morta a pauladas. A atrocidade aconteceu no Povoado Escondido, interior de Barra do Corda. No mês de outubro, uma índia de 22 anos, deficiente mental, da terra indígena Krikati foi violentada sexualmente por um homem identificado como Francildo. Segundo Belair de Sousa, coordenador técnico da terra indígena, o indivíduo chegou na aldeia Campo Grande armado. O CIMI Nacional informou que vai emitir nota pedindo apuração do caso do assassinato da criança Awá.

A exploração ilegal de madeira tem várias facetas. Muitas delas são provenientes de áreas griladas, onde primeiro são retiradas as árvores para depois converter estas terras para a agropecuária, geralmente de baixa produtividade. Outras vêm de exploração em terras indígenas, nas quais os índios são aliciados pela promessa de dinheiro fácil. Há também invasões de unidades de conservação como florestas nacionais ou reservas biológicas. Completando a lista, muitos proprietários de terras fazem a exploração sem nenhum cuidado com manejo florestal, um requerimento legal para a extração de madeira na Amazônia.



Quando a bestialidade emerge, fica difícil encontrar palavras para descrever qualquer pensamento ou sentimento que tenta compreender um acontecimento como esse.

O caso não vai ganhar capa da Veja ou da Folha de São Paulo. Não vai aparecer no Jornal Nacional e não vai merecer um “isso é uma vergonha” do Boris Casoy.

Não vai ser um tema de rodas de boteco, como o cãozinho que foi morto por uma enfermeira, obviamente, não vai gerar qualquer passeata da turma do Cansei ou do Cansei 2 .

Mas lembre-se, toda vez que você precisar comprar madeira ou algo derivado da mesma, sem se atentar que esta tenha certificação, você será cúmplice de crimes como esses, que ocorrem aos montes nos rincões do Brasil em nome do desenvolvimento..


fontes;
http://www.viasdefato.jor.br/
http://brasiliamaranhao.wordpress.com/2012/01/05/crianca-indigena-queimada/

Madeira Ilegal X Madeira Certificada, entenda a diferença.
http://assets.wwfbr.panda.org/downloads/infografico_1.pdf

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Belo monte, de belo não tem nada...

A primeira campanha do movimento discute o planejamento energético do país pela análise do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, a mais polêmica obra do PAC. O braço técnico desta campanha é formado por especialistas ligados a duas organizações de reconhecida importância para a causa: "Movimento Xingu Vivo Para Sempre" e o "Movimento Humanos Direitos".



http://movimentogotadagua.com.br/assinatura