sexta-feira, 24 de julho de 2009

TRILHA PARA CONHECER RESERVA ATLÂNTICA NA ZONA SUL



NOME DO ROTEIRO – NÚCLEO CURUCUTU E CACHOEIRA DO SAGUI
O Núcleo Curucutu, é uma das 8 divisões do Parque Estadual da Serra do Mar. Sua sede administrativa fica no extremo sul do Município de São Paulo, onde ficava a antiga Reserva do Estado, e conta com um pequeno centro de visitantes e sanitários.


TRILHA DO MIRANTE

Trilha monitorada;
Extensão: 2100m; (ida e volta)
Perfil altitudinal: 742m -> 873m
Grau de dificuldade: médio
Percurso: 2 horas



TRILHA DA CACHOEIRA DO SAGUI

Trilha Monitorada
Extensão: 3.000 m.
Grau de dificuldade: Fácil.
Tempo de duração do Roteiro: 8 horas (na parte da manhã núcleo Curucutu e a tarde Trilha Cachoeira do Sagüi).
Público: Não aconselhável apenas para melhor idade.
Observação: menores de 18 anos só acompanhados ou com autorização do responsável.



NOME DO ROTEIRO: ALDEIA GUARANI, COLÔNIA PAULISTA / CRATERA DA COLÔNIA
Este interessante roteiro, começa pelo bairro de Colônia Paulista, local histórico onde foi instalada a primeira colônia de imigrantes (germânicos) no Estado de São Paulo, e uma das primeiras do Brasil. Próximo do centro da Colônia encontra-se o fenômeno geológico denominado Cratera da Colônia, que é uma planície aluvial cercada por um anel colinoso com 125 metros de altura em relação ao fundo da planície e, sua formação deve-se a colisão de um objeto celeste há aproximadamente 30 milhões de anos.


ALDEIA GUARANI

Duração do roteiro: de 6 a 8 horas
Público alvo: todos
Observação: Menores de 18 anos somente acompanhados ou com autorização dos responsáveis.



TRILHA DA TRAVESSIA –SÃO PAULO A ITANHAÉM

Extensão: 24 Km.
Grau de dificuldade: difícil,
Tempo de duração do percurso: de 8 a 10 horas de caminhada.
Trilha para pesquisas e estudos.

Serviço

ERLEY DE JESUS CORADI
Bacharel em Turismo pela Faculdade Interlagos de Educação e Cultura.
Guia Regional – Projeto Guia Legal – Escola de Comunicação e Artes- ECA/USP.
Sócio Fundador da Associação do Monitores Ambientais da APA – Capivari –Monos - AMOAAPA.
Fone: 5920.8949 –9795.5340 - 9702.4940.
e-mail- erleyjc@ig.com.br.

Fonte
Carlos Alberto Fatorelli Historiador da Zona Sul de São Paulo
cafatorelli@gmail.com

Energias Sustentáveis







Desde que as palestras do eterno "ex-futuro presidente dos Estados Unidos", Al Gore, se popularizaram mundo afora, sobretudo por meio do documentário "Uma Verdade Inconveniente", a percepção sobre a agonia do planeta vem se tornando cada vez mais real. Fenômenos geológicos recentes - furacões, tsunamis, chuvas apocalípticas - são reveladores da ação inconsequente, para não dizer predadora, do homem sobre o meio ambiente.

O desequilíbrio ambiental causado por emissões poluentes, notadamente as de dióxido de carbono - gás causador do efeito estufa na atmosfera - é um dos principais aspectos por trás desse bicho de sete cabeças chamado aquecimento global. É por isso que uma das mais recentes bandeiras que vêm sendo hasteadas por verdes-ativistas que almejam um mundo sustentável diz respeito à diversificação da matriz energética. Em outras palavras: frear os investimentos na geração de energias "sujas", como a termelétrica - que se baseia na queima de carvão ou óleo combustível -, trocando esses aportes financeiros em tecnologias "limpas" como a eólica - tipo de energia gerada pela força dos ventos.



Ventos da contradição
Curioso pensar que essa alternativa, vista como uma das soluções para a minimização da crise ambiental contemporânea, é uma das mais antigas formas de geração de energia conhecidas do homem. Já na Antiguidade, ela produzia a energia mecânica responsável pela movimentação dos barcos e era utilizada, ainda que de forma rústica, na infraestrutura do cotidiano comum das pessoas, como em equipamentos de bombeamento de água e de moagem de grãos. De acordo com a edição 2009 do Atlas de Energia Elétrica do Brasil, publicação elaborada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), estima-se que o potencial eólico mundial possa chegar a 50 mil TWh (terawatts/hora) por ano, o que corresponde a mais de 250% do total de energia elétrica produzida em 2007 (que fechou em cerca de 20 mil TWh). Mas, na prática, esgotar esse potencial ainda é uma realidade distante.

Dados do Greenpeace dão conta de que 80% do suprimento primário global de energia ainda advêm de combustíveis fósseis (basicamente, petróleo, gás e carvão - recursos esgotáveis).




"Miopia"
Para Sérgio Marques, conselheiro fiscal da Associação Brasileira de Energia Eólica e diretor-presidente da BioEnergy (companhia de desenvolvimento de projetos de energia renovável), a fraca performance brasileira no setor é reflexo daquilo que ele chama de "miopia" do governo sobre o assunto. A começar por uma passividade tecnocrata, de preferir o que já está estabelecido em detrimento ao "novo". "Se você olhar o cenário dos últimos leilões de energia no ano passado, verá que existe a inserção muito grande de térmicas", acrescenta.



Essa situação coloca o governo em contradição, na medida em que este justificava os poucos investimentos em fontes renováveis com o discurso de que 40% da matriz elétrica são de origem hídrica, que, como a eólica, também é "limpa". Para Marques, distorções do tipo também refletem as prioridades (ou não) dos governos no tocante às questões ecológicas. "Qual foi a prioridade do governo Lula? A igualdade social, de trazer as camadas D e E para C. Em nenhum momento teve preocupação com o meio ambiente. Você não vê o Brasil, nos últimos anos, investindo em veículo aeroespacial, em tecnologias de compostos. Não vê incentivo para eólicos", lamenta.

O caso americano também é representativo no que se refere às prioridades estatais. Marques lembra que, enquanto no governo George W. Bush, o secretário de Energia (Samuel Bodman) era envolvido com indústria petroleira (assim como a própria família Bush) - o que possivelmente explique o "boicote" ianque ao Protocolo de Kyoto.



Caso brasileiro
A cruzada por incremento de investimentos na ventania tupiniquim é oportuna pelas excepcionais condições para o seu desenvolvimento existentes por aqui. Segundo Roselice Duarte, diretora do departamento ambiental da BioEnergy, a região sul apresenta potencial eólico semelhante ao da Europa, e o do Nordeste brasileiro chega a ser superior. Não à toa, a companhia toca, atualmente, 14 projetos apenas no Rio Grande do Norte, em vista do leilão específico para energia eólica prevista pelo governo para novembro deste ano. "A eficiência energética é diretamente proporcional à velocidade e à constância dos ventos, explica Roselice. Marques menciona as recentes chuvas que alagaram cidades nordestinas para se entender as possibilidades da otimização eólica na região. "Quando chove, não venta. Quando venta, não chove", sintetiza.



Os impactos ambientais na geração de energia eólica são praticamente inexistentes. Eles estariam atrelados aos efeitos intrínsecos a qualquer obra de construção, como a terraplanagem para instalação das torres, eventuais reformas viárias para melhoria dos acessos aos parques, canteiro de obras e remoção de vegetação, dependendo da topografia. Mas o ganho principal da eólica está mesmo na emissão limpa de resíduos na atmosfera. "O nível médio de emissões pode ser 50 a 100 vezes inferior ao de uma usina térmica a carvão ou a óleo", empolga-se Setas.


quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ações do Programa de recuperação de mananciais R$ 1 bilhão e R$ 200 milhões

Os mananciais de Billings e Guarapiranga, na região sul da capital paulista, vão receber cerca de R$ 1 bilhão e R$ 200 milhões para a despoluição das águas. Os contratos dos repasses serão assinados por representantes dos governos federal e estadual, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e das prefeituras de São Paulo, de Guarulhos e de São Bernardo do Campo.


O complexo Billings e Guarapiranga é o segundo mais importante manancial de fornecimento de água para a região metropolitana de São Paulo e representa 21% do total de abastecimento. O manancial da Cantareira é o mais importante da metrópole, responsável por 48% do fornecimento de água. O restante é proveniente de mananciais do Alto Tietê.


“A disponibilidade hídrica na região metropolitana de São Paulo está realmente esgotada. A recuperação da qualidade dessa água é fundamental”, destacou a secretária de Saneamento e Energia do governo do estado, Dilma Penna, que concedeu ontem (19) entrevista sobre as obras.




O programa de recuperação dos mananciais Billings e Guarapiranga será coordenado pela secretaria, em parceria com a prefeitura de São Paulo, a Sabesp e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). Os recursos virão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo estadual, da Sabesp e das prefeituras de São Paulo, de São Bernardo do Campo e de Guarulhos.


O cronograma do programa de recuperação dos mananciais prevê que, no período de 2008 a 2011, sejam realizadas obras de urbanização, habitação e saneamento nas favelas e assentamentos que ficam nas proximidades das represas.


De acordo com informações do governo do estado, serão urbanizados 45 núcleos habitacionais, onde vivem aproximadamente 45 mil famílias. As obras devem remanejar para conjuntos habitacionais mais de 5,2 mil famílias.


A prefeitura da cidade será a responsável pelas obras de urbanização e saneamento, em parceria com a Sabesp. As famílias removidas serão realocadas em moradias construídas pela CDHU. As áreas onde serão construídas as novas moradias, no entanto, ainda estão em processo de compra.

Ações do Programa Guarapiranga US$ 336 milhões

Devido ao agravamento da qualidade da represa Guarapiranga, em 1992 o Governo do Estado e as Prefeituras de São Paulo, Embu, Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu instituíram o Programa Guarapiranga, com o objetivo de reduzir os efeitos da degradação do manancial e melhorar a qualidade de vida dos 622 mil habitantes que vivem no entorno da represa.

O projeto foi financiado pelo Banco Mundial e o total de investimentos alcançou US$ 336 milhões. A Sabesp, uma das executoras do projeto, aplicou US$ 94 milhões para realizar as seguintes ações:




4 390 quilômetros de redes coletoras, coletores-
tronco e emissários nos municípios da bacia

4 26.700 novas ligações domiciliares de esgoto
com atendimento a 125 mil habitantes

4 8.050 ligações domiciliares em redes existentes,
totalizando o atendimento a 37 mil pessoas

4 Duas estações de tratamento de esgotos no
município de Embu-Guaçu

4 20 estações elevatórias de esgoto e sistema
de controle automatizado e centralizado das
estações

4 Um sistema de remoção de nutrientes no
Córrego

4 Melhoria e aperfeiçoamento tecnológico
no tratamento das águas para o abastecimento

4 Monitoramento sistemático da qualidade das
águas do reservatório Guarapiranga em 13
pontos situados nos tributários, 8 pontos no
reservatório e controle da água captada.



Conheça os demais órgãos envolvidos no Programa e suas realizações:


Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras (SRHSO)

4 Transformação de dois lixões em aterros
sanitários, nos municípios de Embu e
Itapecerica da Serra;

4 Renovação dos equipamentos de limpeza pública dos municípios de Embu, Embu-Guaçu
e Itapecerica da Serra;

4 Construção de um galpão de reciclagem de
lixo para cooperativa de trabalhadores do
Jardim Ângela;



Secretaria do Meio Ambiente

4 Implantação de seis parques, entre 1995 e
1999, totalizando uma área de 685 hectares.
Dentre eles, o Parque Ecológico Guarapiranga,
próximo ao Jardim Ângela;



Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU)

4 Construção de 1.338 unidades habitacionais;

4 Urbanização de 29 favelas;

4 Construção de 221 casas novas dentro das
favelas urbanizadas;

4 2.491 famílias beneficiadas;



Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP)

4 Construção de 528 unidades habitacionais;

4 Reurbanização de 86 favelas, beneficiando
14.868 famílias;

4 Construção de 676 casas dentro das favelas
urbanizadas.


Fonte:

http://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/CalandraRedirect/?temp=4&proj=sabesp&pub=T&db=&docid=FA1F1A5DFEEEFEF5832571B000683E6E