quarta-feira, 1 de julho de 2009

Ações do Programa de recuperação de mananciais R$ 1 bilhão e R$ 200 milhões

Os mananciais de Billings e Guarapiranga, na região sul da capital paulista, vão receber cerca de R$ 1 bilhão e R$ 200 milhões para a despoluição das águas. Os contratos dos repasses serão assinados por representantes dos governos federal e estadual, da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), e das prefeituras de São Paulo, de Guarulhos e de São Bernardo do Campo.


O complexo Billings e Guarapiranga é o segundo mais importante manancial de fornecimento de água para a região metropolitana de São Paulo e representa 21% do total de abastecimento. O manancial da Cantareira é o mais importante da metrópole, responsável por 48% do fornecimento de água. O restante é proveniente de mananciais do Alto Tietê.


“A disponibilidade hídrica na região metropolitana de São Paulo está realmente esgotada. A recuperação da qualidade dessa água é fundamental”, destacou a secretária de Saneamento e Energia do governo do estado, Dilma Penna, que concedeu ontem (19) entrevista sobre as obras.




O programa de recuperação dos mananciais Billings e Guarapiranga será coordenado pela secretaria, em parceria com a prefeitura de São Paulo, a Sabesp e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU). Os recursos virão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo estadual, da Sabesp e das prefeituras de São Paulo, de São Bernardo do Campo e de Guarulhos.


O cronograma do programa de recuperação dos mananciais prevê que, no período de 2008 a 2011, sejam realizadas obras de urbanização, habitação e saneamento nas favelas e assentamentos que ficam nas proximidades das represas.


De acordo com informações do governo do estado, serão urbanizados 45 núcleos habitacionais, onde vivem aproximadamente 45 mil famílias. As obras devem remanejar para conjuntos habitacionais mais de 5,2 mil famílias.


A prefeitura da cidade será a responsável pelas obras de urbanização e saneamento, em parceria com a Sabesp. As famílias removidas serão realocadas em moradias construídas pela CDHU. As áreas onde serão construídas as novas moradias, no entanto, ainda estão em processo de compra.

Um comentário:

  1. O que me preocupa é são as decisões empacotadas e canalisadas de cima para baixo. A grana está ai. Como no Rio de Janeiro, investiam nas orlas maritimas para embelezamento e o morro via do alto, esquecido. Deu no que deu, o crime organizado assumiu. Na Guarapiranga fazem a mesma coisa aplicam recursos na orla...Em tres tacadas com obras monumentais a grana some...E a população continuará no meio do esgoto...Obras de pequeno porte não e´interessante porque não interessam as megas contrutoras que patrocinam as campanhas políticas. Nos batemos palma e votamos para legalizar tudo isto...

    Eng. Odair José Luciano.

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